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31/05/2013

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novelo pausa

Primeira Oficina PALAVRA HABITADA

18/09/2012

 

avariação

15/09/2012

ela conta sobrevidas

em palavras verdes

vinhas pinheiros oliveiras

ao vento retorcidos

espanhas de tempo

migratórias polissêmicas

medievais meditativas mediúnicas

corpor da fruta na casca mordida

asas rotas digerindo

a ave carabina

pow pow pow

três vezes viva

a ferida aberta

palpita no voo

POEMIA CONTAGIOSA

13/03/2012

POEMIA CONTAGIOSA

Grande Gota

09/11/2011

Grande Gota

LITERALMENTE

30/09/2011

 

 

 

cuidado

15/09/2011

 

ela deseja

o que nunca  viveu

mas consegue intuir

no espaço do corpo

o talvez

 

ela fixa

embora sinta-se fluxo

desenho de um movimento

entre paredes póstumas

e trajetória prévia

 

ela foge

esvazia contornos

neste desejo vivo

intimidade côncava

em segredo de si

 

SOU ESTE LUGAR QUE MERGULHA

07/08/2011

 

Quando a necessidade de fazer algo acontece,

a disposição do meu corpo se afeta desta maneira:

 

estou diante de uma piscina de água fria

e vou pular

sou o calor do corpo seco

o ar que respiro

a imobilidade expectante

os ruídos que escuto

estou segura pelo atrito

do meu peso sobre os pés

dos meus pés sobre o chão

sou a queda e o impacto

uma nova densidade

o silêncio

este deslocamento lento

em deslize

 

(Primeiro Voo – 2004. serigrafia e bordado)

COISAS HABITADAS / INHABITED THINGS

07/08/2011

uma varanda para olhar o tempo

31/07/2011